Dia Trinta e Três
Ressaca… Eram 11h e estávamos ainda na área de fora do albergue, tomando café. Chegaram, de outros lugares, Rien, as Martas, Sharyar e sua mãe, e o divertidíssimo trio Bernardette (a alemã), a americana e a holandesa – que infelizmente não lembro dos nomes. Como nós, elas também peregrinavam de bar em bar. Esta fama nos rendeu a interessante patente de baregrinos. Elas perguntaram para nós de onde partimos hoje, e Peter respondeu: de nossas camas! Todos riram.
Dia bem preguiçoso. Saímos às 13h do maravilhoso albergue de Ventas de Narón. Numa parte do caminho, as Martas seguiram reto e não viram a flecha amarela. Javi largou a mochila e saiu correndo para alcançá-las. Enquanto isso, eu e Domenico, com as mochilas nas costas, começamos a jogar hóquei com uma lata que estava no chão. Quase nos matamos. Os dois mais cansados e quebrados correndo com as mochilas foi a morte. Paramos uns minutos para descansar e continuamos. Em Palas de Rei, paramos por umas duas horas para comer.
Chegamos quase à noite em Pontecampaña, e dormimos em uma casa rural, um dos lugares mais bonitos e bem instalados que dormi até agora. Uma grande casa de pedra, decorada basicamente com madeira. Perfeita!
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